Você
já parou para pensar quantas reclamações faz por dia?
Para quem
trabalha e tem a necessidade de acordar cedo, provavelmente já acorda
reclamando, assim como também quem tem que ir para seus estudos. Poucos acordam
satisfatoriamente bem dispostos para tal tarefa. Basta tocar o despertador que,
normalmente quando não falamos, pensamos em algo do tipo (droga ta na hora, ou M..., vai começar tudo de novo) entre tantas
exclamações e pensamentos não percebemos que já começamos o dia com
negatividade, que já acordamos com a angustia de que o dia vai se repetir.
Claro! –
todos nós sempre reclamamos de alguma coisa, mas tem pessoas que parecem não
gostar de viver, parecem que estão no mundo por obrigação e não vem a hora de
isso acabar.
Você já
parou para analisar quantas coisas boas estão ao seu redor? – infelizmente
muitos de nós não percebemos isso, não nos damos conta que na maioria do tempo
as coisas podem ser benéficas e favoráveis a nossa vida.
Há pouco
tempo li um livro (por indicação de um amigo) que fala como podemos aproveitar
melhor as coisas da vida, como podemos transformar tarefas, que normalmente nos
incomoda, em algo prazeroso. Nos ensina que diariamente passamos por situações
difíceis, mas que sempre podemos tirar
dessas situações algo de bom para nossa vida.
Este livro
conta a historia de uma menina chamada Pollyanna, a qual perdeu seus pais e
passou a morar com sua única tia, uma das mais ricas da cidade, a qual fazia
questão de viver só e amargurada. Vivia sempre para seus deveres e obrigações
até a chegada de Pollyanna.
Leia abaixo
um trecho desta excelente historia:
– Pobrezinha! Deve estar com
fome, também. Receio que tenha que comer apenas pão e leite comigo na cozinha.
Sua tia ficou zangada de não ter aparecido para o jantar.
– Mas eu não podia. Estava lá em
cima.
– Sim, mas ela não sabia disso –
observou Nancy, com vontade de rir. – Sinto muito pelo pão e leite.
– Ah, eu não ligo. Estou
contente.
– Contente? Por que?
– Porque gosto de pão e leite, e
porque vamos comer juntas. Eu não vejo nenhum problema em não ficar contente
com isto.
– Você parece não ter dificuldade
para ficar contente com tudo que acontece – respondeu Nancy, recordando as
tentativas de Pollyanna para ficar contente com o quartinho do sótão.
Pollyanna sorriu docemente.
– Pois o jogo é assim mesmo, não
sabe?
– Jogo? Que jogo?
– Sim, o “jogo do contente”.
– Sobre o que você está falando,
menina?
– É do jogo. Papai me ensinou, e
é lindo – disse Pollyanna. – Nós o jogamos desde que eu era pequena. Eu ensinei
para as senhoras da Caridade e algumas delas também o jogavam.
– Mas o que é? Eu não entendo
muito de jogos. Pollyanna riu de novo, porém com um suspiro. Seu rosto parecia
tristonho.
– Começamos a jogá-lo quando
recebemos umas muletas na coleta de doações.
– Muletas?
– Sim, muletas. Eu queria uma
boneca e papai escreveu pedindo uma. Mas, quando chegaram as doações, não havia
nenhuma boneca, e sim umas muletas para criança. Uma senhora as enviou pensando
que poderiam ser úteis para alguém. E foi assim que começamos.
– Mas não estou vendo nenhum jogo
nisso – declarou Nancy, quase irritada.
– O jogo é exatamente encontrar,
em tudo, alguma coisa para ficar contente, não importa o quê – respondeu
Pollyanna com ar sério. – E começamos com as muletas.
– Eu não vejo nada para ficar
contente. Receber um par de muletas quando queria uma boneca!
Pollyanna bateu palmas.
– É isso – gritou ela – eu também
não percebi logo e papai teve que me explicar.
– Pois então me explique –
retorquiu Nancy, impaciente.
– Pois o jogo consiste em ficar
contente porque não precisamos delas! – exclamou Pollyanna,
triunfante. – Veja como é fácil
quando se sabe.
– Que coisa estranha! – exclamou
Nancy, olhando Pollyanna com ar receoso.
– Estranho nada! É lindo! –
continuou Pollyanna entusiasmada. – Desde então, nós jogamos sempre.
E quanto pior o que acontece,
mais divertido fica para resolvê-lo. Às vezes é muito desagradável, como quando
papai foi para o céu e não ficou ninguém, a não ser as senhoras da Caridade.
– Ou quando a colocam num
quartinho sem quase nada dentro – resmungou Nancy.
Pollyanna fez que sim com a
cabeça.
– Essa foi difícil no princípio –
admitiu ela. – Principalmente porque eu me sentia muito sozinha no mundo. Eu
não “joguei” naquela hora porque estava querendo coisas bonitas. Então me
lembrei de como detestava ver as minhas sardas no espelho e vi aquela linda paisagem
da janela. Veja, quando você está procurando coisas para ficar contente, você
se esquece das outras coisas – como a boneca que eu queria, sabe?
– Percebi – disse Nancy,
engolindo em seco.
– Mas geralmente não leva muito
tempo. E, muitas vezes, já penso nas coisas boas quase sem pensar. Me habituei
a jogar o jogo. Papai e eu gostávamos muito de jogar. Agora vai ser um pouco mais
difícil, porque não tenho ninguém com quem jogar. Talvez a tia Polly queira
jogar comigo – acrescentou ela pensativa.
– Ela? Minha Nossa Senhora! –
murmurou Nancy entre dentes. Depois, mais alto: – Ouça, Miss
Pollyanna. Eu não sei se consigo
jogar muito bem, porque não conheço nada desse jogo, mas se quiser posso jogar
com você!
Quem
dera que todos nós aprendêssemos a jogar esse jogo e a desfrutar melhor cada
momento de nossa vida, Pollyanna me ensinou, não totalmente, pois sou falho,
mas a reclamar menos, a procurar as coisas boas ao invés de só prestar atenção
nas coisas ruins, me ensinou a agradece a Deus por estar vivo, pelo ar que respiro,
pela água que bebo, pelo alimento que nos é dado. Ensinou-me a agradecer e
perceber que o pouco que tenho, pode ser muito para quem não tem nada.
Você
poderá desfrutar desta excelente leitura acessando este link: http://www.golfinho.com.br/livros/liv222.asp,
o site do Golfinho disponibiliza para download, não só este, mas como outros
excelentes livros.
Aviso: apesar de
ser um livro de domínio público Inglês, os direitos de tradução pertencem ao
site: http://www.golfinho.com.br,
sendo assim não façam o download para ser divulgado em outro blog. Eu apenas
adicionei um trecho da historia para que vocês possam ter uma prévia desta
ótima leitura.
Pollyanna,
por Eleanor H. Porter.
Até a Próxima!
Muito linda essas histrias...
ResponderExcluirMuito linda essas histrias...
ResponderExcluirAcabei de reeler esse lindo livro e já estou lendo Pollyanna moça que é mt bom também! Mega recomendo!
ResponderExcluirq ruim essa istoria caramba
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